Graças a recuperação de 59 milhões de hectares de terras agricultáveis, o agronegócio brasileiro absorve metade do CO2 emitido pela Noruega. Tudo isso graças aos financiamentos do Plano ABC.
De acordo com Mariane Crespolini (Diretora de Sustentabilidade e Terras Irrigáveis do Ministério da Agricultura), a recuperação de áreas pela agropecuária brasileira foi responsável pelo sequestro de 200 milhões de toneladas de CO2 nos últimos oito anos. “Na prática, isso significa que a agricultura brasileira absorve metade das emissões da Noruega, por exemplo”. – diz a diretora.
A absorção desses gases ocorre junto com a recuperação de 59 milhões de hectares de terras agricultáveis por meio de investimentos financiados pelo Plano Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (Plano ABC), que injetou R$ 17 bilhões em crédito para os produtores rurais entre os anos de 2010 e de 2018.
Esses dados foram apresentados em 9 de dezembro ao Presidente da República Jair Bolsonaro junto com outro levantamento, a recuperação de área no país supera em 167% a meta fixada voluntariamente pelo Brasil no Acordo de Copenhagen (2009).
“Se o mundo precisar de 70% a mais alimentos, como aponta a FAO, temos condições de abastecer a demanda somente com a aplicação de tecnologias e aumento de produtividade” – diz Mariane Crespolini já que com as tecnologias disponíveis e investimentos do governo e dos produtores rurais, o país tem potencial para dobrar sua produção de alimentos sem que seja necessária a abertura de novas áreas ou o desmatamento ilegal da Amazônia.
O Plano ABC ou “O Plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas para a Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura”, é um dos planos setoriais elaborados de acordo com o artigo 3° do Decreto n° 7.390/2010 e tem por finalidade a organização e o planejamento das ações a serem realizadas para a adoção das tecnologias de produção sustentáveis, selecionadas com o objetivo de responder aos compromissos de redução de emissão de GEE no setor agropecuário assumidos pelo país.
A abrangência do Plano ABC é nacional e seu período de vigência é de 2010 a 2020, sendo previstas revisões e atualizações em períodos regulares não superiores há dois anos, para readequá-lo às demandas da sociedade, às novas tecnologias e incorporar novas ações e metas, caso se faça necessário.
Para o alcance dos objetivos traçados pelo Plano ABC, no período compreendido entre 2011 e 2020, estima-se que serão necessários recursos da ordem de R$ 197 bilhões, financiados com fontes orçamentárias ou por meio de linhas de crédito.
Atualmente o Plano ABC é dividido em sete tecnologias que financia iniciativas sustentáveis, Recuperação de Pastagens Degradadas (RPD); Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF) e Sistemas Agroflorestais (SAFs); Plantio Direto (SPD); Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN); Vegetação Nativa; Tratamento de Dejetos Animais (TDA); Adaptação às mudanças climáticas.
Ao contrário do que se fala muito por aí, o agronegócio brasileiro não é inimigo do Meio Ambiente e sim o seu principal aliado, já que o solo é o maior bem que um produtor possui.
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Comunicado da Redação – Tereré News
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