Ontem foi veiculado em alguns jornais do país, matéria sobre a presença marcante do negro nas universidades, mostrando que hoje, existem mais negros que brancos nas universidades. Como diz o título do artigo, mostra uma farsa para encobrir outra no Brasil.
Alguns aspectos devem ser tratados e retratados com a realidade da coisa, e não com a farsa jornalística já característica das grandes mídias, alinhadas aos governos anteriores e que fazem oposição aberta ao atual e que defendem essa negritude como sendo uma única coisa. Aí, começam as farsas e falsas observações.
No site da Agência de Notícias do IBGE buscamos matéria publicada em 24/11/2017 às 10h00 e tendo sua Última Atualização em 12/02/2019 às 15h09, como segue:
“Entre 2012 e 2016, enquanto a população brasileira cresceu 3,4%, chegando a 205,5 milhões, o número dos que se declaravam brancos teve uma redução de 1,8%, totalizando 90,9 milhões.
Já o número de pardos autodeclarados cresceu 6,6% e o de pretos, 14,9%, chegando a 95,9 milhões e 16,8 milhões, respectivamente. É o que mostram os dados sobre moradores da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2016, divulgados hoje pelo IBGE.
Nas pesquisas domiciliares do IBGE, a cor dos moradores é definida por autodeclaração, ou seja, o próprio entrevistado escolhe uma das cinco opções do questionário: branco, pardo, preto, amarelo ou indígena.”
Observem que Pardos e Negros são mostrados diferentemente, pois, é inegável que Brancos e Negros são considerados como raça, os primeiros oriundos da Europa e os segundos, da África.
Naturalmente falando, porém, não podemos esquecer que no Brasil a Miscigenação foi um fenômeno formador da População Brasileira. Somos um povo formados por ameríndios como povo original, brancos como povos ocupadores e colonizadores da terra, os negros como povo introduzido como mão de obra escrava e da miscigenação dessas três raças originais, indígena, branco e negro, surgia então outras parcelas do povo brasileiro, como os Cafuzos, Mamelucos, Caboclos e MULATOS ou PARDOS, da qual o autor da matéria tem orgulho de fazer parte.
Neste ponto começa a grande confusão criada por ideias políticos que tentam fazer valer a figura do negro como um escravizado, trazido a força para outra terra distante da sua, onde lhe é imposta a escravidão. Tudo isto vemos como verdade, mas, observamos no quadro abaixo que retrata a quantidade de brancos, negros e pardos no Brasil, onde o grande número da população de não brancos é o de Pardos e não de Negros, sendo estes, a MINORIA dessa população.
Como podemos observar, o Branco e o Negro, que não são raças originais do Brasil, somam 52.4% e os Pardos, estes sim POVO E ETNIA REALMENTE BRASILEIRA, somam 46,7%, observando ainda um pequeno percentual que se refere a outros povos que habitam o Brasil como Amarelos e Indígenas.
Tendo esse foco como observação vemos que, pardos, não são afrodescendentes, mas, realmente a parcela formadora do que podemos indicar como BRASILEIROS PUROS, que juntamente com os indígenas formamos a parcela da população não imigrante do Brasil.
Então por que as matérias insistem em colocar NEGROS nos seus títulos, quando na verdade deveriam de mostrar que os PARDOS e Negros, cresceram em quantidade nas universidades. Mas, ainda assim, por que a gritaria do autor deste artigo sobre tal situação? Começamos então a mostrar a farsa da Educação, consolidada sim numa educação que segrega e separa as cores e status sociais no Brasil.
É inegável que a grande maioria das cadeiras universitárias até alguns anos atrás eram preenchidas pela população jovem de classe média e alta do Brasil, é inegável que víamos vários belos carrões parados nos estacionamentos das universidade, principalmente nas públicas, onde para se conseguir uma vaga a disputa era acirrada e dura e com um vestibular extremamente puxado para quem seguia seus estudos nos bancos escolares das escolas públicas, que desde a década de setenta começou a ter um retrocesso no processo de qualidade de ensino, e que hoje está longe de ser um modelo de educação para qualquer pessoa.
Visto desta forma, qual foi a solução dada pelos governos de esquerda, tão alinhados em fomentar as divisões sociais, mais que as unificar: Incentiva a tal luta racial do Movimento Negro e cria as famigeradas COTAS para ingresso nas Universidades. Aí começa a farsa da educação no Brasil.
Na Coréia do Sul, quando o governo determina que seus padrões de qualidade estavam baixos, eles incentivam um desenvolvimento absurdo da Educação Básica, levando-os aos patamares mais altos da educação e com isso gerando um desenvolvimento extremado. Da mesma forma faz a China, quando resolveu crescer e abandonar de vez seu imobilismo fechado no Comunismo.
Em todos os lugares do mundo é através do desenvolvimento da Educação que o país inicia seu crescimento político, econômico e social. No Brasil, escolhe-se o caminho do Assistencialismo, por ser o mais fácil de se adequar aos interesses políticos.
Perguntamos, qual é a qualidade das Universidades hoje no Brasil com esses números de crescimento da fatia de NEGROS (vamos manter a falácia para não aborrecer ninguém)? Qual a expressividade que temos no âmbito da educação, da valorização e do desenvolvimento das profissões onde estes NEGROS estão inseridos? Basta olhar a foto do autor desta matéria para ver que ele é PARDO, e como tal, se aborrece muito em ser chamado de Afrodescendente, pois, ele é BRASILEIRO PURO E VERDADEIRO, não um branco introduzido por meio de artifícios coloniais ou negro introduzido a força para servir de mão de obra escrava.
A farsa da Educação no Brasil se mostra pelos números da evasão escolar que temos e da conclusão de etapas da educação no Brasil, tendo por base as classes mais pobres e as mais ricas, e este sim é um diferencial que devemos observar com critério como podemos ver no gráfico abaixo onde temos em 2018 um total de 7,6% de evasão escolar e 69,3% de frequência e conclusão do Ensino Médio, mas, observamos que as duas pontas dos indicadores onde vemos na primeira a classe mais pobre e na última a mais rica, os índices mostram como se comportam tais parcelas de nossa população, e inegável pelo massacre que temos da população negra que é jogada na sua gigantesca maioria no primeiro segmento, o dos mais pobres, vemos que apenas 54,6% desses jovens ainda frequentam ou terminaram o Ensino Médio, enquanto que 45,4% deles ou evadiram (11,8%) ou estão em situação de atraso escolar. Muitos destes acabam por tentar terminar seus estudos no EJA – Educação de Jovens e Adultos, no turno da noite.
O que vemos neste caso é o fracasso da educação no Brasil. Um País com índices de evasão tão altos, com um nível de atraso nos anos escolares e que precisa de subterfúgios como EJA e COTAS para que jovens negros ou brancos de classe pobre possam alçar os bancos das universidades públicas, nos mostram que estamos longe ser uma nação desenvolvida.
E para engrossar este caldo, ainda temos as notícias tendenciosas veiculadas pelas mídias no país. E mais, se buscarmos em uma breve pesquisa na internet, matérias sobre tais assuntos veremos na Agência Brasil, que em 2015 o percentual de “NEGROS” nas universidades tinha dobrado, mas, ainda eram menos que os Brancos nas universidades.
Queremos aqui com essa matéria mostrar que os Negros e os Pardos são efetivamente prejudicados na ascensão aos bancos universitários por conta de uma política não racial, mas, econômica, pois, sabemos existirem brancos pobres e negros e pardos ricos, e que estes pobres também possuem dificuldades de ingressarem numa universidade pública, até mais que os negros, visto não ter COTA para BRANCO POBRE.
Por isso, nos mostramos contrários ao sistema de cotas, e defendemos uma educação de altíssima qualidade para todos, sejam brancos, negros, pardos, indígenas, amarelos ou azuis, bem como deixamos aqui nosso protesto sobre o tendencialismo das matérias veiculadas na mídia, onde fica parecendo que apenas NEGROS, ascendem aos bancos universitários, quando na verdade, esta farsa é montada apenas para agradar por parte da mídia, os movimentos negros no Brasil, ou seja o movimento da MINORIA RACIAL, tomando por base os dados do IBGE acima disponível.
Mais uma vez vemos o jornalismo brasileiro mostrando uma situação com sinais de verdade, mas com uma farsa publicada, para agradar movimentos que não representam a maioria da população e sim os interesses de camadas políticas e reacionárias de nosso país.
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