O Dia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é celebrado anualmente em 27 de junho.
Neste sábado (27) é comemorado o dia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro – Rainha e Padroeira do Estado.
Para a festa em honra a Rainha e Padroeira de MS serão celebradas cinco missas solenes: 6h, 9h, 12h, 15h e 19h, sendo a última transmitida ao vivo pelos canais do Santuário, pela TV Imaculada 95,7 e pela Rádio Coração (para toda região de Dourados).
Nossa Senhora do Perpétuo Socorro foi instituída a padroeira de Mato Grosso do Sul por meio de Lei Estadual, em 2017.
Nossa Senhora do Perpétuo Socorro se tornou Padroeira de MS, devido a grande devoção pela Mãe que se espalhou pelo Estado. A Paróquia foi fundada em 1939, pelo então Bispo de Corumbá, Dom Vicente Priante, ficando sob os cuidados da Congregação do Santíssimo Redentor dos Missionários Redentoristas.
Nesses 81 anos de história, bênçãos e milagres foram sendo anunciados, pelas cartas que os devotos da Mãe escrevem, contando com alegria e entusiasmo a graça alcançada.
Motivado pelas tradicionais novenas, no dia 10 de janeiro de 1999, o então Arcebispo de Campo Grande, Dom Vitorio Pavanello, publicou o decreto de elevação da Igreja à Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, que após a Lei da Padroeira passou a ser Santuário Estadual, este grande centro de peregrinação.
Nossa Senhora do Perpétuo Socorro também é padroeira de cinco cidades de MS: Antônio João, Bodoquena, Caracol, Itaquiraí e Sete Quedas.
Em 1866, o Papa Pio IX confiou à Congregação Redentorista o ícone original de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, ordenando aos Redentoristas que “a tornassem conhecida no mundo inteiro.” Por isso, essa imagem de Maria é a efígie da Mãe de Deus. Em toda a terra, centenas de milhares de pessoas se reúnem semanalmente para a novena em honra de nossa Mãe do Perpétuo Socorro em uma igreja redentorista ou paróquia diocesana. Os Redentoristas se servem dessa devoção como uma grande oportunidade para cumprir sua missão de evangelizar.
O Ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é de origem oriental, grega. No século XV, um negociante roubou o quadro do altar onde estava, na Ilha de Creta, onde era venerado pelo povo cristão. Escapou milagrosamente de uma tormenta em alto mar, chegando até Roma. O negociante adoeceu mortalmente e procurou um amigo que cuidasse dele. Estando para morrer, revelou o segredo do quadro e pediu ao amigo que o devolvesse à uma igreja. O amigo, por causa da sua esposa, não quis desfazer-se de tão belo tesouro, tendo morrido sem cumprir a promessa. Por último, a Santíssima Virgem apareceu a uma menina de seis anos, filha desta família romana, e mandou-lhe dizer à mãe e à avó que o quadro devia ser colocado na Igreja de São Mateus, entre as basílicas de Santa Maria Maior e São João Latrão. A mãe obedeceu e o quadro foi colocado nesta igreja no dia 27 de março de 1499, onde foi venerado durante 300 anos. Então a devoção começou a se divulgar em toda Roma.
Em 1798 a guerra atingiu Roma. O convento e a igreja, que estavam sob o cuidado dos Agostinianos irlandeses, foram quase totalmente destruídos. Parte dos agostinianos passou para um convento vizinho e levou consigo o quadro, onde ficou oculto por anos. Em 1819, os Agostinianos se transferiram para a Igreja de Santa Maria in Postérula. Com eles foi a “Virgem de São Mateus”. Mas como “Nossa Senhora da Graça” era já venerada naquela igreja, o quadro foi posto numa capela interna do convento, onde ele permaneceu quase desconhecido, a não ser para o Irmão Agostinho Orsetti, um dos jovens frades provenientes de São Mateus.
Os anos corriam e parecia que o quadro estava para cair no esquecimento. Um jovem coroinha chamado Michele Marchi visitava muitas vezes a igreja de Santa Maria in Postérula e tornou-se amigo do Irmão Agostinho.
Este bom Irmão costumava falar ao jovem, que depois se tornou padre, com um certo ar de mistério e ansiedade, especialmente durante os anos 1850 e 1851, estas exatas palavras: “Veja bem, meu filho, você sabe que a imagem da Virgem de São Mateus está lá em cima na capela: nunca se esqueça dela, entende? É um quadro milagroso”.
O Irmão Agostinho morreu em 1853, com 86 anos, sem ter visto realizado o seu desejo de que a Virgem do Perpétuo Socorro fosse de novo exposta à veneração pública.
Em Janeiro de 1855, os Missionários Redentoristas adquiriram “Villa Caserta” em Roma, fazendo dela a Casa Generalícia da sua Congregação missionária, que se tinha espalhado pela Europa ocidental e América do Norte. Nesta mesma propriedade junto à Via Merulana, estavam as ruínas da Igreja e do Convento de São Mateus. Sem perceber, eles tinham adquirido o terreno que, muitos anos antes, tinha sido escolhido pela Virgem para seu santuário entre Santa Maria Maior e São João de Latrão. Começaram então a construção de uma igreja em honra do Santíssimo Redentor e dedicada a Santo Afonso Maria de Ligório, fundador da Congregação do Santíssimo Redentor.
Ao mesmo tempo, um grupo de jovens começava seu noviciado na nova casa. Um deles era o próprio Michele Marchi. Os Redentoristas estavam extremamente interessados na história da sua nova propriedade. No dia 7 de fevereiro de 1863, ficaram intrigados com os questionamentos de um pregador jesuíta, Padre Francesco Blosi, que em um sermão falou de um ícone de Maria que “tinha estado na Igreja de São Mateus na Via Merulana e era conhecido como a Virgem de São Mateus, ou mais corretamente a Virgem do Perpétuo Socorro”.
Em outra ocasião, o Cronista da comunidade redentorista, “examinando alguns autores que tinham escrito sobre as antiguidades romanas, encontrou referências à Igreja de São Mateus. Entre elas havia uma citação particular, mencionando que naquela igreja havia um antigo ícone da Mãe de Deus, que gozava de “grande veneração e fama por seus milagres”.
A comunidade começou a se perguntar onde poderia estar o quadro. Padre Marchi repetiu tudo o que ouviu do Irmão Agostinho Orsetti e disse a seus confrades que muitas vezes tinha visto o ícone e sabia muito bem onde se encontrava.
O Superior Geral, Padre Nicholas Mauron, apresentou uma carta ao Papa Pio IX, na qual ele pedia à Santa Sé que lhe concedesse o Ícone para ser colocado na recém-construída Igreja do Santíssimo Redentor e de Santo Afonso. O Papa concedeu a licença. Conforme a tradição, Pio IX disse ao Superior Geral dos Redentoristas: “Fazei-a conhecida no mundo inteiro!”.
Finalmente, no dia 26 de abril de 1866, a imagem era de novo exposta à veneração pública na igreja de Santo Afonso.
O ícone ou quadro de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro revela uma riqueza de detalhes que o torna imensuravelmente belo ao decifrá-lo.
Trata-se de uma imagem de Maria, a mãe de Jesus, com olhar terno e sobre os braços segura o próprio menino Jesus, com olhar assustado, pois sobre Eles ‘pairam’ os Arcanjos São Gabriel e São Miguel e em suas mãos estão os instrumentos da Paixão de Cristo.
No lado superior direito temos a imagem de São Miguel, ele segura a lança, a vara com a esponja (de vinagre) e o cálice (da amargura) da Paixão de Cristo.
No lado superior esquerdo encontramos a imagem de São Gabriel com a Cruz e os cravos com os quais Cristo foi pregado na Cruz.
Com seu braço esquerdo Maria sustenta firmemente o Menino em seus braços, o protege e acolhe, é o símbolo da Mãe que sempre acolhe e protege seu filho (No caso nós, “Eis aí a tua Mãe!”, disse Jesus).
Com sua mão direita segura a mão do Menino transmitindo-lhe confiança total e ao mesmo tempo parece apontar para o menino, como se nos dissesse “olhe para Ele” ou ainda “Ele é o caminho”.
O olhar de ternura de Maria não está voltado para o Menino que ela segura nos braços, mas sim para nós, é com este olhar que Maria sempre nos acolhe e nos socorre nas nossas necessidades.
O detalhe da sandália presa aos pezinho do Menino apenas por um fio, nos faz refletir que mesmo afastado de Cristo pelos pecados, ainda assim, pela devoção a Mãe, há um fio que o une ao Cristo.
O manto na cor vermelha era o símbolo da pureza das virgens na época de Maria.
O véu na cor azul era o símbolo daquelas que eram mães na época de Maria, a virgem mãe de Deus.
A estrela no alto do véu simboliza a estrela de Belém que nos mostra o caminho que nos leva ao Salvador.
No quadro ainda encontramos algumas palavras em grego, nos cantos superiores encontramos a descrição “Mãe de Deus”, sobre a cabeça dos Arcanjos encontramos seus nomes: “São Miguel” e “São Gabriel” respectivamente e ao lado direito da cabeça do Menino Jesus encontramos seu nome: “Jesus Cristo”.
Ainda temos mais alguns detalhes muito interessantes sobre os ícone e cujo você poderá compreender melhor visualizando essa maravilhosa imagem abaixo:
Eu vos saúdo, ó Maria, Mãe do Perpétuo Socorro. Eu vos saúdo, Rainha do céu e da terra, a cujo império, está sujeito tudo o que existe abaixo de Deus. Eu vos saúdo, Refúgio dos pecadores, cuja misericórdia jamais faltou. Atendei à vontade que tenho de possuir o Amor Eterno, a graça de Deus, a salvação eterna.
Dai-me a graça de ser discípulo de Jesus na santidade dos costumes, no cumprimento dos deveres, no zelo da salvação das almas. Transformai a minha vida em um santuário de virtude onde Jesus seja o centro. Recebei, ó Maria, meus votos e desejos e ofertai-os a Jesus. Quero que Ele receba, por Vossas mãos, os meus obséquios, e por Vosso Coração, o meu coração.
Consagro-me, pois, inteiramente a Vós, e ponho -me inteiramente em Vossas mãos. Em Vossas mãos eu renovo as promessas do meu Batismo; renuncio ao demônio, suas obras, suas pompas. Em Vossas mãos, eu me comprometo a levar a minha cruz, obrigando-me a imitar-Vos. Em Vossas mãos eu deposito o propósito de ser fiel a Jesus, mais fiel do que tenho sido até agora.
Ó Maria, eu Vos escolho por minha Mãe e Mestra. Eu vos consagro tudo o que tenho e tudo o que sou. Eu Vos dou o meu corpo, a minha alma, os meus bens, o meu passado, o meu presente, o meu futuro, as minhas alegrias, as minhas dores, a minha vida, a minha morte, a minha eternidade. Disponde de mim como Vos aprouver. Recebei este meu ato de amor: quero ser Vossa para ser de Jesus. Santa Mãe do Perpétuo Socorro, abençoai-me.
Amém!
Fonte: Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e Laudenir Ramos
Outras comemorações neste dia:
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