Nesta sexta-feira (26), o Projeto Padrinho completa 20 anos de existência. São duas décadas de muito trabalho e muitas lutas, mas com imensas conquistas e alegrias. A proposta de apadrinhar, de diferentes formas, crianças e adolescentes das instituições de acolhimento, foi da então juíza da 1ª Vara da Infância e da Juventude da Capital, Maria Isabel de Matos Rocha, hoje desembargadora aposentada. Para comemorar a data, a magistrada participa de uma live com o juiz Maurício Cleber Miglioranzi Santos, da comarca de Corumbá, às 17 horas, no Instagram #TJMSOficial.
O projeto deu tão certo em Campo Grande que foi expandido para o interior. Além da Capital, atualmente trabalham com o Projeto Padrinho as comarcas de Água Clara, Amambai, Aquidauana, Bandeirantes, Batayporã, Bataguassu, Bela Vista, Bonito, Camapuã, Corumbá, Dourados, Fátima do Sul, Ivinhema, Jardim, Maracaju, Mundo Novo, Naviraí, Nioaque, Nova Alvorada do Sul, Nova Andradina, Paranaíba, Pedro Gomes, Ponta Porã, Ribas do Rio Pardo, Rio Brilhante, Rio Verde de Mato Grosso, Sidrolândia, Sonora, Três Lagoas e Terenos.
A iniciativa pioneira foi criada com objetivo de aproximar a sociedade da realidade de crianças, adolescentes e famílias carentes para sensibilizá-la a se mobilizar em favor desse grupo social, oportunizando o retorno ao convívio familiar e priorizando a manutenção dos vínculos estabelecidos.
Para a Desa. Elizabete Anache, que responde pela Coordenadoria da Infância e da Juventude (CIJ) de MS, o dia 26 de junho do ano 2000 representa um divisor de águas para o trato de crianças e adolescentes no Estado de Mato Grosso do Sul com a criação do Projeto Padrinho.
Ela lembra que, por iniciativa da Desa. Maria Isabel de Matos Rocha, o Poder Judiciário de MS não mediu esforços para que esse farol de esperança fosse nacionalmente conhecido, respeitado e aprimorado, buscando proporcionar auxílio material e afetivo a crianças e adolescentes em situação de risco.
“O êxito deste projeto pode ser sentido não apenas pelos resultados e tempo da sua duração, mas também por levar esperança de uma vida melhor para crianças e adolescentes”, disse ela, apontando que a proposta já está presente na maioria das capitais brasileiras.
Com o auxílio de padrinhos e voluntários, que ajudam não só com diferentes formas de apadrinhamento, mas também com organização e divulgação do projeto, muitas crianças que haviam sido levadas para entidades de acolhimento, em decorrência da condição vivida em seus lares, estão de volta às suas famílias.
Na avaliação da juíza Katy Braun do Prado, titular da Vara da Infância, da Adolescência e do Idoso de Campo Grande, o Judiciário sul-mato-grossense deve ter muito orgulho por ter sido o pioneiro na implantação do Projeto Padrinho.
“Essa maneira singela de contar com o apoio da sociedade civil tem auxiliado a garantir os direitos e cuidados com crianças em situação de vulnerabilidade há 20 anos e a experiência é tão bem sucedida, que a ideia da Desa. Maria Isabel virou lei. Hoje o Estatuto da Criança e do Adolescente reconhece o apadrinhamento como um instituto de direito”, afirmou a juíza.
E as histórias se acumulam e se entrelaçam em uma verdadeira rede de amor. Esse é o caso da pedagoga Jusley Monteiro de Sousa, 30 anos, funcionária municipal em Corumbá, madrinha afetiva do Henrique, acolhido em uma instituição de Ladário.
Ela não esconde a felicidade em ser madrinha afetiva do garoto e, com um sorriso largo e sincero no rosto, ao lado do menino radiante, ela sintetiza a razão de fazer parte do Projeto Padrinho. “Porque muda a vida de todos nós”.
Conheça – Da equipe do projeto Padrinho de Campo Grande participam uma pedagoga, uma psicóloga e uma assistente social – todos coordenados pela juíza Katy Braun do Prado.
Existem hoje 130 crianças e adolescentes acolhidos, mas esse número muda constantemente. A maior procura é para ser padrinho afetivo, porém a grande necessidade é de padrinhos financeiros porque muitos chegam com necessidade de atendimentos urgentes e é preciso atendê-las até que a rede de atendimento auxilie.
Existem diferentes opções de apadrinhamento:
– padrinho afetivo: proporciona atenção e carinho à criança acolhida;
– padrinho voluntário: aquele que atende as instituições de acolhimento de acordo com sua especialidade profissional, de maneira gratuita, como médicos, dentistas, psicólogos, entre outros;
– padrinho financeiro: aquele que atende com auxílio financeiro, cujos valores são direcionados para os acolhidos em todas as suas necessidades como roupas, calçados, cursos, etc.
Para ser um padrinho é necessário realizar o Curso Preparatório para Apadrinhamento, visando capacitar novos voluntários na modalidade de apadrinhamento afetivo. A participação é um dos pré-requisitos para os interessados em apadrinhamento afetivo.
Entidades, empresas, escolas, cursos profissionalizantes e técnicos que desejarem proporcionar melhoria na qualidade de vida de crianças e adolescentes são bem-vindos para se unir ao Projeto Padrinho. Mais informações sobre o Projeto Padrinho podem ser obtidas pelo telefone 3317-3512.
Autor da notícia: Secretaria de Comunicação – [email protected]
Fonte: Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul
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