Início às 18.48h (17.48h de MS) do dia 21 de Dezembro de 2022 (sem hora de verão). ´É o dia mais longo. É a noite mais curta do ano.
Término em 20 de Março de 2.023 as 18.24h (17.24h – MS/sem hora de verão). Fontes – IRI-UNIDERP- .
O Solstício de Verão – E’ a distância da Terra ao sol. É a menor ou mais próxima, do ano. É o periélio – A posição mais próxima ao Sol, ( ou 147 milhões de quilômetros) – O periélio deve ocorrer em 02 de janeiro.
Solstício de Verão é o ângulo entre o equador e o tropico de capricórnio com verticalidade no hemisfério Sul e que está inclinado exatamente em 23°26´14´´S – sobre o TROPICO DE CAPRICORNIO (que passa por MS) – iniciando o retorno dos raios solares em direção ao Equador terrestre.
Nesta data o sol nasce as 04.54h e o poente às 18.19h com 13.24.49h de sol e será vertical nesta coordenada. Corresponde a Estação do Verão no Hemisfério Sul e Inverno no Hemisfério Norte.
“Observação – O Trópico de Capricórnio passa na cidade de Amambai, cujas coordenadas são Lat. 23º 27’ 00’’ S e Long. 55º 13’ 33” W. Nem mesmo os representantes do município estão atentos a esta informação. Este marco geográfico é uma referência em Mato Grosso do Sul.
No Verão temos os meses com os maiores índices pluviométricos do ano. As temperaturas apresentam médias de 25,5 graus, média das máximas de 31,2 graus e média das mínimas de 21,5 graus com algumas variações em cada região do Estado.
CARACTERÍSTICAS GERAIS – A estação ocorre nos meses de Dezembro (parte), Janeiro, Fevereiro e parte de Março.
Os dias são mais longos que as noites – amanhece cedo, escurece tarde – No fim do verão e próximo do Outono, os dias e as noites vão se equilibrando com mesmas horas de noite e de dia.
Os dias são quentes, a umidade relativa do ar muitas vezes acima dos 45%, sendo raros valores abaixo dos 25%.
Raramente há temperaturas mínimas tem valores abaixo dos 18 graus, mas raios podem ocorrer. As chuvas surgem em pancadas, algumas de forte intensidade e curta duração, trovoadas raios e rajadas de ventos principalmente à tarde e começo da noite, gerando enchentes, inundações transbordamentos e caos social.
Os maiores acumulados de chuva devem se concentrar, no Sul, Sudeste, Centro e Sudoeste do MS com valores médios próximos e até superiores a 200 mm a cada mês. Nesta estação, pela presença de La Nina esses números serão irregulares e as regiões Oeste, Noroeste terão números menores.
A capital do estado apresenta não raros, somam volumes entre 590,0mm e 630,0mm, acumulados, do início da estação até começo de março. O final do período chuvoso deve encerrar-se entre 05 e 10 de Março de 2.023 quando o regime reduz as frequências diárias de chuva.
Nas regiões Norte, Nordeste e Leste, essas medias devem ficar em torno dos 190,0mm em cada mês. O acumulado do trimestre deve oscilar entre 540,0mm a 570,0mm.
A chuva na estação tem como justificativa frequentemente associadas à passagem de frentes e ao sistema meteorológico conhecido por Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS).
Como principal consequência, desse excedente hídrico, são as enchentes e inundações, deslizamentos de terras, acúmulos de sedimentos, quedas de pontes, destruição de estradas e asfalto e quedas de arvores em todos os municípios principalmente no Centro-Sul, Sudeste e Leste do estado.
Os modelos indicam chance de ocorrer esses eventos nas regiões Nordeste (Paranaíba, Selviria, Aparecida do Tabuado e Inocência), Sudeste (Ivinhema, Angélica, jatei, Novo Horizonte do Sul e Naviraí), Sul (Amambaí, Paranhos e Eldorado), Sudoeste (Ponta Porã, Bela vista, Dourados e Maracaju), Central (Sidrolândia, Bandeirantes, Jaraguari e Campo Grande). (“Verão chega na 4ª, com ‘dia de 14 horas’, La Niña e alerta de radiação …”)
Modelos acoplados na estação Verão 2022. – Em vista do fortalecimento do evento La niña, esperam-se valores de chuva abaixo ou próximos das médias históricas de cada região.
A ausência de massas de ar e as frentes no sul do continente, não devem manter os ventos em níveis médios passando pelo centro-oeste e por MS com umidade da Amazônia.
Isto significa áreas de umidade mais baixa, principalmente do meio para o final da estação, períodos de sol mais prolongados.
Falta de chuva regular em Janeiro e começo de Fevereiro (Veranicos) com poucas áreas de instabilidade.
As chuvas de fim de tarde e início da noite, não devem ocorrer com a intensidade para manter os valores históricos no estado.
Esta estação deve ter a ocorrência de dias sem chuva mais preocupantes para a atividade agrícola com duração acima de cinco (05) dias, os chamados “veranicos”. Neste caso com La Niña caracterizado, pode haver veranicos mais intensos, em Janeiro, com possíveis prejuízos no campo.
Na Região Sul, as chuvas podem variar do fim de Dezembro ao começo de Março, nos três meses (entre 350mm e 500mm) em média de 140mm a 190mm a cada mês. Nas demais regiões podem ficar abaixo ou, no Máximo, dentro da média local.
A região Oeste, entre Aquidauana e Corumbá, e Dois Irmãos do Buriti e Porto Murtinho, segue a tendência de redução dos valores históricos, recebendo volume abaixo das medias.
Não está descartada entre o fim de Dezembro e começo de Janeiro chuvas com altos volumes em Corumbá, Miranda, Porto Murtinho e Ladário. As chuvas seguem em redução até fim de Março.
A ocorrência de atividades elétricas com as trovoadas será ativas sendo estes os meses do ano com maior incidência. A queda de granizo será rara, mas não descartadas no Centro-Sul do MS.
A fase de resfriamento das temperaturas das águas do Oceano Pacífico Equatorial, no evento La Niña, pouco favorece o fluxo da umidade da Amazônia que poderiam fortalecer as áreas de Baixa Pressão na Bolívia e que não devem persistir na estação.
Os totais mensais de chuva para Janeiro e Fevereiro, podem ficar dentro ou abaixo das médias históricas em todas as regiões do estado, exceto a região Sul e Sudoeste que devem ficar dentro das medias históricas.
Na região Central, Norte e Nordeste, o regime deve ser bastante irregular. A região Oeste não deve ter chuvas mais constantes entre meados de Fevereiro ao final de Março na Bacia do alto Paraguai.
La Niña – Entre o final de Outubro e começo de Novembro de 2.020, ocorreu o acoplamento das condições oceânicas e atmosféricas que possibilitaram o surgimento do fenômeno La Niña.
Os padrões de temperatura da superfície do mar, para o trimestre DJF-2022/23, dos modelos numéricos de previsão climática analisada, indicam o reforço das anomalias negativas (valores abaixo da média histórica) sobre o Pacífico Equatorial Leste associadas ao fenômeno La Niña.
A previsão da ocorrência de ENOS realizada pelo IRI/CPC em meados de novembro indica que a maior probabilidade (70%) é de continuidade do fenômeno La Niña durante o próximo trimestre (DJF) enfraquecendo a partir de Abril de 2.023.
Esta situação deve permanecer até o trimestre Janeiro-Fevereiro-Março (JFM/2023), com maior probabilidade de situação de neutralidade a partir do trimestre seguinte (FMA/2023). La Niña NÃO é bom para a agricultura de Mato Grosso do Sul.
Se este evento permanecer, há motivos para a estação apresentar chuvas irregulares, com desvios na média de cada região. Um veranico pode ocorrer em meados de Janeiro até o começo de Fevereiro quatro ou mais dias na região Centro-Sul e Norte do estado.
FENÔMENO LA NIÑA
SEGUE EM PLENA ATIVIDADE NO PACÍFICO EQUATORIAL ATÉ MEADOS DE ABRIL.
Para o centro sul do Brasil, que inclui o sul dos Estados do Mato Grosso do Sul, mantem-se a previsão das precipitações ocorrerem dentro da faixa normal climatológica, porém com distribuições irregulares para acima da faixa normal climatológica nas partes norte-nordeste do estado do MS.
Em Mato Grosso do Sul – Afeta as chuvas de forma a criar irregularidades e má distribuição abaixo das médias nas regiões Sudoeste e Sul. As temperaturas devem ficar dois graus acima das medias somente em toda a faixa entre Coxim e Três Lagoas, Norte e Leste do estado.
No gráfico, acima, observa-se a predominância de La Niña (em azul), ativo desde novembro de 2020 atuando até meados de Março do ano que vem. A partir daí nova situação de neutralidade.
Alertas de enchentes e inundações – No Centro-Sul, nos últimos dias de dezembro de 2022 e na primeira semana de Janeiro-2023, Áreas de instabilidade formadas por nuvens de instabilidade, trovoadas e ventos oferecem risco e exigem cautela.
São eventos meteorológicos que provocam pancada de chuva forte, em curto espaço de tempo, constituindo ameaças de enchentes e inundações. Eventos como esse seguem de Janeiro ao final de Fevereiro, com chances de enchentes e inundações, raios e ventos, não se descartam também no sul, sudeste e leste do estado.
Radiação UV – Ultravioleta – Nos meses de Dezembro, Janeiro e Fevereiro as temperaturas passam dos trinta graus. Cuidados necessários das 10.00h as 16.00h devido aos raios Ultravioleta. O fator se eleva em níveis perigosos na ausência de nuvens.
O uso de protetores como, chapéus, óculos, roupas adequadas e filtros com FPS acima de 30, minimizam os efeitos em pessoas de pele mais clara ou desprotegidas fisiologicamente. Todos, independente da cor da pele, são expostos mais ou menos a estes males porque sua absorção é cumulativa na pele.
Descargas Elétricas – Medidas de proteção e prevenção contra descargas elétricas e raios nesta estação devem ser tomadas em decorrência dos fatores que facilitam a descarga elétrica. É o período do ano com os maiores índices e de acidentes.
Na hora da ocorrência de trovões e raios, não ficar embaixo de arvores ou postes elétricos, dentro de piscinas, rios e lagos, próximos a cercas metálicas, não ficar descalço em enxurradas e restringir o uso de telefones fixos e celulares além de ficar distantes de torres metálicas.
Não suba em arvores de jeito nenhum em momentos de raios. Ficar dentro de casa e de carros é a maior proteção.
Raios – É o período de maior incidência. Esses eventos decorrentes das nuvens de trovoadas presentes em toda a estação. Os índices pluviométricos associados a raios e trovões começam a ter menor frequência no início de Março.
CHUVAS –Os maiores valores concentram-se no Sul, Sudeste, Centro e Sudoeste do MS com valores médios entre 150mm e 200 mm em cada mês. Nas regiões Norte e Leste, as chuvas passam a ser mais concentradas em Janeiro e seguem irregulares em Fevereiro e Março.
Janeiro – Fevereiro – Março de 2.023
– Todo o MS. Indicam valores próximo da média local. Nas regiões Leste e Sudeste e Centro a previsão é dentro da média. Na região Oeste devem ter volumes muito abaixo.
Haverá distribuição irregular no Sul e Sudoeste do MS.
Em Março, fim do período chuvoso, há chances de períodos de estiagens ficando abaixo dos valores históricos no Centro-Sul do MS (entre Campo Grande a Dourados e de Ponta Porã, Maracaju, Sidrolândia seguindo a Sete Quedas).
Chuvas mais isoladas nessas regiões, consideradas atípicas em função da alta energia que a região pode acumular.
Medias históricas Janeiro, Fevereiro e Março. (período 1985 – 2020)
Local/mês | Período | |||||||
jan | fev | mar | ||||||
Campo Grande |
212.0 | 175,0 | 160,0 | |||||
Corumbá |
145,4 | 110,5 | 100,5 | |||||
Coxim | 248.8 | 210,5 | 145,5 | |||||
Dourados |
150,0 | 130,0 | 112,0 | |||||
Ivinhema |
185,5 | 133,0 | 121,5 | |||||
Paranaíba |
210,5 | 145,0 | 180,0 | |||||
Ponta Porã | 195,5 | 165,5 | 155,5 | |||||
Tres Lagoas | 190,0 | 150,0 | 130,0 | |||||
Chuvas EsperadasCampo grande ……….jan…190,0mm….. fev…210,0mm….mar…100,6mmCorumbá…………………jan….105,0mm….. fev….090,0mm….mar…..065,8mm Coxim…………………….jan….240,0mm….. fev….190,0mm….mar….135,2mm Dourados………………..jan….140,0mm….. fev….110,0mm… mar….100,2mm. Ivinhema………………..jan….165,0mm…….fev…100,0mm….mar….090.0mm Paranaíba………………..jan…200,0mm…….Fev…125,0mm… mar….120,2mm Ponta Porã………………jan…185,0mm…….Fev…135,0mm… mar…..130,4mm Três Lagoas…………….jan…150,4mm…….Fev…130,0mm…mar…090,0mm Temperatura média em ºC – período 1980 – 2010 – Para este verão, as médias devem ficar acima dos valores, ou seja, mais quente. |
||||||||
jan | fev | mar | ||||||
Campo Grande |
24,1 | 23,9 | 23,0 | |||||
Corumbá | 26,8 | 26,5 | 26,1 | |||||
Coxim | 26,6 | 26,7 | 26,0 | |||||
Dourados | 25,5 | 24,8 | 24,0 | |||||
Ivinhema | 25,0 | 24,5 | 24,5 | |||||
Paranaíba | 25,5 | 25,0 | 24,5 | |||||
Ponta Porã | 24.3 | 23,3 | 23,0 | |||||
Tres Lagoas | 27,2 | 27,4 | 27,1 | |||||
A umidade da Amazônia – transportada via ZCAS – comum na estação será frequente a partir de Janeiro até meados de Março. Sua atuação é induzida pelo avanço das frentes frias. Esta associação é que fortalece o sistema com chuvas por um a três dias no Centro-Sul-Sudoeste do Estado.
Pancadas de chuva, trovoadas, raios e rajadas de ventos em fins de tarde ao começo da noite, devem ocorrer possivelmente, em todas as regiões.
Este ano, com La Niña devem ultrapassar máximas de 35 graus nas regiões Leste, Oeste e Norte. Assim, espera-se até dois graus acima da média em Janeiro, mais de um grau em Fevereiro e dentro das médias, em Março.
As regiões Sudeste, Sul e Sudoeste devem ter mínimas entre 20 e 22graus e as máximas entre 30 graus e 32 graus. Em Campo Grande, mínimas entre 19 e 21 graus e máximas entre 29 e 32 graus. A região Oeste e Norte seguem com máximas acima de 34 graus e mínimas entre 24 e 27 graus.
A umidade – Não deve apresentar problemas relacionados a secas e estiagens com mínimas entre 35 e 45%. As máximas pela manhã podem ter valores.
Este ano os episódios de umidade mais baixa devem ser menos frequentes, não se descartando mínimas de 30% em períodos de pressão alta e bom tempo. Ressalte-se que umidade abaixo dos 30% é rara no verão do MS.
Ventos – Devem ocorrer rajadas de ventos acima dos 45,0kmh e valores máximos próximos a 70kmh nas regiões Central e Sul do estado por conta das áreas de instabilidade, trovoadas e frentes frias. Não significa que não ocorra na demais regiões.
RESUMO DA ESTAÇÃO DE VERÃO 2022.
1 – Os dias são mais longos que as noites. No final da estação dias e noites se aproxima em horas iguais.
2 – A influência será do evento La Nina que está ativo desde 2.020 e deve acabar no mês de Abril de 2.023 passando a situação de Neutralidade.
3 – Os dias serão quentes com máximas acima dos 30 graus. As temperaturas mínimas começam a decrescer em meados de final de fevereiro e início de março.
4 – A radiação ultravioleta será máxima principalmente nos meses de Dezembro e janeiro em todo o estado.
5 – Haverá enchentes e inundações decorrentes de chuvas fortes principalmente nos meses de Janeiro e Fevereiro com ventos e principalmente intensos números de raios e descargas elétricas nas regiões de Campo Grande, Dourados, Maracaju, Ponta Porã e Amambai.
6 – As regiões de Corumbá, Bela Vista, Aquidauana, Miranda e Porto Murtinho terão chuvas, mas ficarão abaixo das medias.
7 – Haverá chuvas de grande volume nas regiões de Três Lagoas, Angelica, Ivinhema, Naviraí, e Novo Horizonte com chance de enchentes e inundações.
8 – As chuvas devem se reduzir drasticamente antes do término da estação em 20 de março, com temperaturas mínimas abaixo de 20 graus e umidade em declínio.
9 – O que será a referência da estação é a presença da ZCAS, ela vai definir o regime de chuvas no estado.
ALERTA – Este Prognóstico foi elaborado com base na Estatística da UNIDERP e apoio dos modelos, baseadas nos prognósticos do NOAA/ INMET/CPTEC e do IRI.
Por se tratar de um prognostico associado aos centros internacionais, a UNIDERP e o meteorologista não oferecem garantia implícita ou explicita nas informações.
Servem somente, como instrumento para as decisões dos seus usuários. Nenhuma responsabilidade deve ser atribuída à fonte da instituição por uso indevido desse prognóstico.
Campo Grande, 14 de Dezembro de 2.022.
NATALIO ABRAHAO FILHO
METEOROLOGISTA CFTA/MS 00874051134
Foto de capa: Tereré News.
Tags: Tempo
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