Dois dos mais importantes biomas brasileiros, o Pantanal e a Amazônia, ardem em chamas. Nos últimos dias, os rastros de fogo consumiram 2,3 milhões de hectares, destruindo vidas vegetal e animal, danos irreparáveis que vão além da biodiversidade. A nuvem de fumaça já invadiu as regiões Sul e Sudeste e acendeu alerta para problemas de saúde, sobretudo os respiratórios e os coronarianos. Na parte econômica, o descontrole dos incêndios passa a imagem de desleixo com o meio ambiente, e uma produção sem selo verde é cada vez mais rejeitada no mercado internacional.
O desastre ambiental se deve, em primeiro lugar, a uma seca excepcional. Entre janeiro e maio, a temporada úmida, caiu apenas metade da chuva esperada, e muitas áreas não chegaram a ser inundadas, como ocorre nessa época do ano.
Mas apenas a seca não explica tudo. O desmatamento nas cabeceiras dos rios da Amazônia e do Cerrado que convergem para os campos alagados completou o efeito explosivo. Além disso, a Polícia Federal trabalha com a hipótese de que os incêndios que destruíram milhares de hectares de áreas de preservação ambiental no Pantanal, em Mato Grosso do Sul, foram propositais. A suspeita é que o fogo tenha sido utilizado para remover a vegetação natural com o objetivo de transformar a área em pastagem para gado.
Todas essas ações levam a consequências que podem ser sentidas pelos próximos anos, não só na região Centro-Oeste, mas em todo o país. “A floresta tem um papel muito importante em transportar umidade principalmente para região Centro-Sul do país. Então, podemos esperar estiagens maiores, incluindo Minas Gerais. E tem a questão econômica. O Brasil só vai ter seu produto aceito internacionalmente se ele tiver uma marca, que mostra que ele é um país efetivamente compromissado com as questões ambientais”, explicou Raoni Rajão, professor de gestão ambiental da UFMG.
O Pantanal é o principal bioma ameaçado com as queimadas. O fogo descontrolado levou o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), a decretar situação de emergência no Estado por 90 dias. Ao menos 79 municípios sul-mato-grossenses e 1,4 milhão de hectares foram atingidos, incluindo áreas de proteção ambiental e de preservação permanente. (Com agências)
Corpo sofre com asma, bronquite e inflamações
Fuligens, poeira e pequenas partículas carregadas pelas queimadas podem desencadear vários problemas respiratórios – como asma e bronquite –, além de complicar inflamações até mesmo no coração.
“O ar seco afeta as mucosas e o trato respiratório. Essa fumaça ainda pode aumentar a atividade inflamatória no organismo, podendo proporcionar eventos coronarianos. Nesta época do ano temos aumento do risco de enfartes”, explica o clínico geral e cardiologista Gilmar Reis, coordenador do curso de medicina na PUC.
Segundo o especialista, as máscaras, tão usadas da pandemia, são aliadas no tempo seco e de queimadas, pois barram as impurezas do ar de chegarem ao organismo.
Fonte: O Tempo
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