Impulsionadas pela recente legalização nos Estados Unidos, as apostas esportivas globais explodiram nos últimos anos e devem crescer para um mercado de US$ 140 bilhões até 2028.
A crescente infraestrutura digital, as regulamentações em constante evolução e a expansão da comercialização do esporte desempenham um papel fundamental no crescimento da indústria global de apostas esportivas.
Não menos relevante nessa escalada, as tecnologias avançadas de segurança no ambiente virtual, em relação ao compartilhamento de dados e métodos de pagamento eletrônico, contribuem para a confiabilidade e o desenvolvimento do negócio de jogos e apostas esportivas online. Saiba mais sobre a credibilidade no mercado de apostas.
O Brasil segue essa tendência – a popularização dos dispositivos conectados à Internet, a prevalência das melhores plataformas estrangeiras para apostas online e, principalmente, a iminente abertura do mercado de jogos e apostas – mostra que o país está pronto para emergir com potencial incomparável.
Crescimento acelerado do segmento de apostas esportivas no Brasil
Por décadas, o setor de apostas esportivas no Brasil foi negligenciado, em grande parte por causa de um moralismo político. Desde dezembro 2018, quando o ex-presidente Michel Temer iniciou a legalização das apostas esportivas no país, muitos avanços foram feitos em relação ao segmento. No entanto, a regulamentação não está totalmente concluída – e a previsão é que isso ocorra até dezembro de 2022.
Com a expectativa de um marco regulatório definitivo para concessões formais de licença às empresas de apostas esportivas e jogos digitais, o Brasil poderá se tornar, em breve, um dos maiores mercados do mundo, levando em conta o tamanho da sua população – 212 milhões de habitantes – e a paixão dos brasileiros por esportes, principalmente o futebol, modalidade responsável pelo maior faturamento do setor em todo o planeta.
Desde que as apostas esportivas de cotas fixas – mais conhecidas como odds – se tornaram legais no país, mais de 500 casas de apostas digitais operam no mercado nacional, movimentando centenas de milhões de dólares. Entretanto, grande parte do dinheiro arrecadado por essas operadoras não tem retorno para o Brasil, pois por norma, as empresas geram arrecadação nos países onde estão sediadas.
Segundo uma análise sobre as apostas esportivas no Brasil, publicada recentemente pelo jornal britânico Financial Times, “a expectativa é que um marco regulatório claro abra as portas para novos entrantes, estabeleça padrões e impulsione os cofres públicos.”
O artigo citou também alguns dados referentes ao faturamento de empresas internacionais de apostas esportivas – indicando que algumas mais que dobraram as suas receitas de apostas no Brasil em 2021. Os números exatos não foram divulgados, mas os ganhos além de seus principais mercados foram “predominantemente impulsionados pelo Brasil.”
Enquanto isso, o governo brasileiro corre para regulamentar o mecanismo das apostas esportivas, em tempo de cumprir o prazo máximo estabelecido pela legislação original para formalizar o setor.
Na verdade, é extremamente importante que essa regulamentação fique disponível antes do final do ano, e um dos principais motivos é a Copa do Mundo de futebol no Qatar, que começa em novembro de 2022.
Quando um evento desse porte se aproxima, as cotações das apostas esportivas vão se tornando cada vez mais atraentes, tanto para os sites de apostas como para o governo – que não quer mais perder a oportunidade de arrecadar dinheiro deste setor.
Quem se beneficia com a regulamentação das apostas esportivas?
Além de atrair uma enxurrada de empresas ansiosas para garantir uma fatia do mercado de jogos digitais do país, um ambiente regulamentado traz mais segurança para os apostadores, uma vez que há uma série de deveres que as casas de apostas precisam cumprir para tirar a licença e operar no território nacional.
Mas uma segunda corrida do ouro potencialmente espera a legalização das apostas esportivas. O governo estima que o setor deva gerar entre R$ 2 a R$ 8 bilhões por ano. Isso representa um potencial de arrecadação de R$ 74 bilhões brutos e geração de cerca de R$22,2 bilhões em receitas tributárias.
Se os legisladores realmente cumprirem a promessa de destinar parte destes fundos para os setores sociais, educacionais, esportivos e de segurança, como já foi previamente definido, isso pode significar grandes benefícios para a população.
Além disso, acrescenta-se a geração de inúmeros empregos associados à indústria de jogos e apostas, impactando setores como TI, publicidade, marketing, eventos esportivos, serviços, entre outros.
Finalmente, vale mencionar que as casas de apostas esportivas já vêm criando uma conexão com os apostadores brasileiros nestes últimos três anos, seja patrocinando eventos esportivos ou clubes de futebol – dos 40 times do Campeonato Brasileiro, Séries A e B – 35 são patrocinados por empresas de apostas esportivas. A longo prazo, certamente haverá interesse de patrocínio para outras modalidades populares no país, contribuindo para o crescimento do esporte nacional.
Foto: Pixabay.
Tags: Apostas esportivas
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